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25 maio 2010

Alta Floresta poderá ser classificada com a 1ª Cidade sustentável pela ONU

Alta Floresta poderá ser considerada pela Organização das Nações Unidas(ONU) a primeira cidade sustentável da Amazônia e a quinta cidade do mundo a receber o título. A proposta está sendo desenvolvida pelas prefeitura de Alta Floresta em parceria com a de Curitiba e Fundação Ecológica Cristalino (FEC) e será apresentada no Encontro sobre Cidade e Biodiversidade, promovido pela ONU em outubro deste ano, na cidade de Nagoya, no Japão. Os levantamentos para a candidatura estão acontecendo desde o ano passado e têm a colaboração do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), considerada a cidade com melhor planejamento urbano do Brasil, e poderá envolver mais 15 municípios do Portal da Amazônia mato-grossense.

Cidade de Alta Floresta - MT


Um das principais justificativas para a candidatura de Alta Floresta e o Portal da Amazônia é a proximidade com extensas áreas conservadas de floresta Amazônica com alto grau de biodiversidade, espécies raras e endêmicas (que só existem naquele lugar) da fauna e da flora. O arquiteto Edson Da Riva Carvalho, coordenador do Programa de Planejamento Urbano e Territorial da FEC, explica que a qualidade do processo de urbanização das cidades irá refletir diretamente na conservação e uso sustentável das áreas de borda da floresta Amazônica. Estas cidades localizadas no extremo Norte do Estado ainda possuem áreas extensas de floresta, um ambiente favorável para a existência da biodiversidade dentro da área do município. É comum ver bandos de araras, macacos e capivaras em pontos preservados da cidade.


Com trabalhos relacionados à área de permacultura e planejamento urbano sustentável, Edson diz que a sustentabilidade das cidades preocupa a ONU pois mais da metade dos habitantes do mundo vive em áreas urbanas que ocupam 2% do superfície territorial do planeta e consomem 75% os recursos. "O processo de urbanização esta acontecendo numa escala muito rápida. A iniciativa de trabalhar com biodiversidade urbana esta diretamente ligada às questões de planejamento das nossas cidades, cujo modelo convencional nunca se preocupou com este tema e focava apenas na solução de problemas urbanos a curto prazo. Hoje, estamos vendo nos jornais e noticiários que este formato esta em crise, representado pelas catástrofes e problemas ambientais que afetam milhões de pessoas em cidades de todo o mundo", diz. A impermeabilização do espaço urbano, com asfaltos e outras formas de pavimentação, retirada da cobertura vegetal, drenagem de córregos e áreas umidas e até mesmo o aterramento de olhos d água são alguns dos motivos para as atuais catastrofes naturais. "Desenvolvemos áreas habitacionais em locais totalmente inapropriados para a vida humana e agora, muitas vezes,queremos culpar a natureza pelas catástrofes," completou o arquiteto. Fonte: A Gazeta Natureza

1 comentários:

Newton Almeida disse...

Lembro-me em que eu estava no rio Meriti , ano de 2.009, pertinho da foz com a Baía de Guanabara, em Duque de Caxias, num humilde barco a remo, com Daniel e Maxwel : eles contaram que os plásticos depositados nos mangues aquecem as tocas dos caranguejos e eles morrem. Uma observação empírica que precisaria de confirmação.
Então, se o poder calorífico dos plásticos é grande, existem verdadeiros aquecedores gigantes flutuando pelos oceanos e mares do mundo, aquecendo também o planeta.
Somando-se ao problema imediato da ingestão dos resíduos pela fauna marinha, e poluição crescente, existe o problema das " Ilhas de Calor Oceânicas " .
Newton Almeida
MEIO AMBIENTE RIO DE JANEIRO
www.limpezariomeriti.blogspot.com

 
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